Fábulas
A cigarra e a formiga
25/11/2011 09:48No verão, enquanto a cigarra ficava apenas cantando e dançando, sem pensar no futuro, a formiga trabalhava duro pegando comida e armazenando em sua casa, para o inverno. Todo dia a cigarra via a formiguinha passando, suada e cansada carregando varios grãos. Então um dia a cigarra disse:
- Dona formiga, por que todo dia te vejo carregando esses grãos tão pesados?
- Senhora cigarra, carrego esses grãos para guardar em minha casa! Assim quando o inverno chegar, eu vou ter comida para me alimentar! E a senhora deveria fazer o mesmo! - Disse a formiguinha
A cigarra deu risada e disse:
- É verão! E no verão temos que nos divertir!
A formiga saiu andando e nem ligou. Continuou pegando grãos todos os dias. E a cigarra também continuou do mesmo jeito, cantando e dançando todo dia.
Depois disso, todo dia, quando a formiguinha passava pela cigarra, ela dizia:
- Olha a dona formiga! Trabalhando como louca, enquanto eu curto a vida e me dou muito bem! - A formiguinha nem ligava. Saia andando, e continuava seu trabalho.
Quando o inverno chegou, a formiguinha, em sua casa aconchegante, ouviu um " toc, toc", e foi ver quem era. Quando abriu a porta deu de cara com a cigarra, tremendo de frio. E ouviu a cigarra dizer :
- Me desculpe, dona formiga! Mas por favor me ajude, eu não guardei comida para o inverno, e não construi uma casinha! Não tenho para onde ir!
A formiguinha, então respondeu:
- Dpna cigarra entre! pode comer de minha comida! Mas com uma condição! No próximo verão, você irá pegar sua comida, e irá construir uma casa!
- Claro! - respondeu a cigarra.
MORAL: Nunca seja preguisoso! Trabalhe duro para conseguir se dar bem na vida!
O rato do campo e o rato da cidade
10/11/2011 19:43Certo dia, o rato do campo convidou seu amigo, o rato da cidade, para ir almoçar em sua casa. No dia combinado o rato da cidade partiu em direção ao campo todo animado, pensando em uma mesa repleta de alimentos diferentes e deliciosos. Chegando lá ele olhou a mesa e fez cara feia. Os pratos eram: grão de lentilha sem sal e algumas raízes com gosto de terra fresquinha. Inconformado exclamou :
- Coitado de você amigo! Não é a toa que você é tão magricela! Venha morar comigo na cidade, e, juntos comeremos as mais finas iguarias deste país!
E lá se foram os dois ratinhos em direção a cidade. Quando eles chegaram a luxuosa casa, onde o rato da cidade morava no assoalho, eles foram direto para a despensa da cozinha. O rato do campo viu um armário cheio de deliciosas gostosuras: queijo, mel, cereais, frutas secas e muito toucinho. Perdeu a fala diante de tantas guloseimas!
- Vamos começar o banquete! - sugeriu o rato da cidade.
Mas antes que pudessem morder um suculento pedaço de queijo parmesão, a porta da despensa abriu e a dona da casa entrou. Os dois ratos apavorados se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Mal podiam respirar! Quando ela saiu da despensa o rato da cidade disse:
- Agora ninguém mais nos segura! Vamos atacar!!
Antes que eles tivessem tempo de sair totalmente do esconderijo, a empregada entrou na despensa, forçando os dois a se esconderem de novo, dosta vez num buraco ainda menor. E ali ficaram durante horas.
Exausto, dolorido e faminto, o rato do campo resolveu ir embora. O amigo da cidade, tentando convencê-lo a ficar, indagou:
- Você vai abandonar toda essa comida?
- Faça bom proveito das suas finas e perigosas iguarias. Sua vida é um luxo só, mas pra mim não serve. Vou para minha casa! De hoje em diante, só vou comer minha comidinha simples em paz.
MORAL: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego, que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.